
Atividade Cerebral ao Acordar: Estudo Revela Por Que Você Se Sente Cansado
Já se perguntou por que algumas manhãs parecem que você mal dormiu, enquanto outras fazem você pular da cama? Eu sei que sim! Acontece que pode não ser apenas sobre o *quanto* você dorme, mas como seu cérebro acorda. Um estudo recente investigou os detalhes da atividade cerebral durante o despertar, e os resultados são bem interessantes.
Neurocientistas monitoraram a atividade cerebral de 20 pessoas enquanto acordavam, tanto naturalmente quanto com um alarme. Eles estavam procurando por padrões, tentando descobrir se existe uma maneira específica de nossos cérebros "ligarem" pela manhã. O que eles descobriram foi um padrão consistente, mas com uma reviravolta: ele diferia dependendo se a pessoa estava em sono REM (sonhando) ou sono não-REM.
Aqui é onde fica legal. Quando as pessoas acordavam do sono REM, havia uma "onda de ativação" que começava na frente do cérebro (o córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões) e depois se movia para a parte de trás (o córtex visual). Pense nisso como o centro de controle do seu cérebro ligando primeiro e, em seguida, trazendo lentamente o resto do sistema online. No entanto, quando as pessoas acordavam do sono não-REM, a onda começava em uma área central. E adivinha? As pessoas que acordavam do sono REM eram mais propensas a relatar sentir-se cansadas. Quem nunca sentiu isso, certo?
Este estudo, publicado na Current Biology, usou vários sensores para rastrear a atividade cerebral. Imagine usar 256 sensores na cabeça! Mas permitiu que os pesquisadores mapeassem a atividade cerebral em detalhes e comparassem com o quão sonolentos os participantes se sentiam.
Então, o que tudo isso significa? Bem, pode nos ajudar a entender por que algumas pessoas lutam para acordar se sentindo revigoradas. Talvez seu padrão de ativação cerebral seja diferente, ou talvez haja outros fatores em jogo. Seria legal entender isso para acordar se sentindo melhor e ter mais energia. Francesca Siclari, a principal autora do estudo, também apontou que entender os despertares normais pode nos ajudar a entender melhor os anormais.
Embora este seja apenas um estudo, ele abre algumas possibilidades interessantes. Talvez um dia tenhamos tecnologia que possa monitorar nosso sono e nos acordar no momento ideal, com base em nossa atividade cerebral. Imagine um mundo sem aquela sensação de moleza, de ter sido atropelado por um caminhão! Agora *isso* é algo pelo qual eu acordaria.
Fonte: Gizmodo