
Auroras de Júpiter: Telescópio Webb Revela Novos Detalhes
O Telescópio Espacial James Webb (JWST) forneceu vistas sem precedentes das auroras de Júpiter, revelando detalhes antes invisíveis ao seu predecessor, o Telescópio Espacial Hubble. Essas auroras, muito mais brilhantes do que as da Terra, são criadas por partículas carregadas colidindo com a atmosfera de Júpiter.
Além das Tempestades Solares
Enquanto as auroras da Terra são principalmente alimentadas por tempestades solares, as de Júpiter exibem uma origem mais complexa. O poderoso campo magnético do planeta captura partículas carregadas de sua vizinhança, incluindo aquelas ejetadas de erupções vulcânicas em sua lua, Io. Isso contribui para um sistema auroral dinâmico e em rápida mudança.
Capacidades Superiores do JWST
A Near-Infrared Camera (NIRCam) do JWST possui sensibilidade excepcional, capturando detalhes e pontos brilhantes imperceptíveis ao Hubble. Isso permite que os cientistas observem as rápidas flutuações das auroras, revelando um efeito de "fervura e estouro" com mudanças ocorrendo em segundos. Observações simultâneas com o Hubble permitiram uma comparação direta entre imagens ultravioleta e infravermelho próximo, destacando a capacidade superior do JWST de capturar nuances sutis.
Implicações Futuras
Essas novas observações são inestimáveis para a compreensão do campo magnético e dos processos atmosféricos de Júpiter. Os dados coletados prometem lançar luz sobre como a atmosfera do planeta esquenta e esfria, abrindo novas vias de pesquisa sobre a dinâmica dos gigantes gasosos.
1 Imagem de Auroras de Júpiter:

Fonte: Engadget