Planos Vazados de Gaza Revelam Reconstrução com Cidades Inteligentes Após Relocação em Massa
Recentemente, me deparei com algumas informações bem perturbadoras. Um prospecto vazado detalha um potencial plano dos EUA, o "Gaza Reconstitution, Economic Acceleration and Transformation Trust" (GREAT Trust), que prevê uma transformação radical de Gaza após o conflito devastador. O cerne deste plano? Realocar grande parte da população de Gaza para construir "cidades inteligentes" de alta tecnologia.
A ideia é essencialmente criar um "protetorado" administrado pelos EUA por pelo menos dez anos. Durante este período, muitos Gazenses seriam "temporariamente realocados" – o documento sugere partidas "voluntárias", ou colocação em zonas restritas durante a reconstrução. É uma situação complicada e os detalhes são bem inquietantes. E se as pessoas não quiserem sair?
O Sonho da Cidade Inteligente e a Oferta de Criptomoedas
Os proprietários de terras receberiam um token de criptomoeda em troca de direitos de redesenvolvimento, que poderiam usar para uma nova vida em outro lugar ou resgatar por um apartamento em uma das cidades inteligentes movidas a IA planejadas. Cada palestino que partir receberia um pagamento em dinheiro de US$ 5.000, subsídios de aluguel e assistência alimentar. As cidades inteligentes incluiriam todas as comodidades que você esperaria – residências, empresas, escolas, hospitais e muito mais. Há até mesmo a conversa de uma "Zona de Manufatura Inteligente Elon Musk". Após a reconstrução, os Gazenses seriam convidados a retornar a esses novos centros urbanos.
Quando as novas áreas residenciais estiverem prontas, o plano sugere que as famílias de Gaza que ficaram, ou partiram e querem voltar, podem trocar seus tokens de terra por apartamentos novos em folha, valendo cerca de US$ 75.000 cada.
Tudo parece muito ambicioso, mas de onde está vindo o dinheiro? O documento diz que não há necessidade de fundos governamentais e que oferece bons lucros para os investidores. No entanto, também observa que requer "$70B-$100B em investimento público".
Após tanto derramamento de sangue e perda, com estimativas colocando o número de mortos em Gaza em mais de 60.000, e acusações de genocídio sendo feitas, a ideia de transformar a região em uma oportunidade imobiliária parece incrivelmente insensível. É difícil imaginar como este plano poderia ser implementado de forma justa e ética, considerando o imenso trauma e deslocamento que o povo de Gaza já experimentou.
Fonte: Gizmodo