
Primeiro Pulmão de Porco Transplantado em Humano Mostra Promessa para Escassez de Órgãos
E aí, pessoal, trago notícias bem interessantes hoje. Cientistas alcançaram um novo marco no xenotransplante – essa é a palavra chique para transplante de órgãos de animais em humanos. Pela primeira vez, um pulmão de porco geneticamente editado foi transplantado para um corpo humano. Eu sei, parece algo saído de um filme de ficção científica, mas é real!
O estudo, publicado na Nature Medicine, detalha como pesquisadores na China conseguiram manter um pulmão de porco geneticamente editado vivo e funcionando dentro de uma pessoa com morte cerebral por nove dias. Embora ainda não seja uma solução a longo prazo, é um passo significativo. Pensem nisso: estamos falando do potencial de resolver a escassez crítica de órgãos para pessoas que precisam desesperadamente deles. Mais de 100.000 americanos estão na lista de espera por um órgão doado, com milhares morrendo a cada ano antes de receber um. O xenotransplante pode mudar o jogo.
A chave para esse progresso está na edição genética. Os cientistas agora podem modificar porcos para tornar seus órgãos mais compatíveis com o corpo humano. Uma modificação crucial envolve remover a capacidade do porco de produzir um açúcar específico que os humanos não têm. Isso reduz o risco de o corpo humano rejeitar o órgão do porco. Já vimos algum sucesso com rins, fígados e corações de porco sendo transplantados em humanos. No entanto, este transplante de pulmão parece ser o primeiro do tipo.
Claro, ainda há desafios pela frente. Neste estudo em particular, mesmo que o pulmão tenha funcionado por nove dias, os pesquisadores observaram sinais de rejeição e danos. Isso destaca a necessidade de mais pesquisa para ajustar as edições de genes e desenvolver melhores terapias imunossupressoras.
É importante lembrar que o xenotransplante ainda está em seus estágios iniciais. Embora alguns pacientes tenham recebido órgãos de porco geneticamente editados em caráter experimental, nenhum sobreviveu por mais de alguns meses. Por exemplo, uma mulher que recebeu um rim de porco teve que voltar à diálise após quatro meses. No entanto, esses estudos iniciais e contratempos estão fornecendo lições valiosas. Cada experimento ajuda os cientistas a entender melhor o que é preciso para tornar os órgãos de porco verdadeiramente compatíveis com o corpo humano.
O Food and Drug Administration (FDA) também está prestando atenção. Eles concederam permissão a algumas empresas para avançar com os ensaios clínicos de xenotransplante para insuficiência renal e hepática. Este é um sinal positivo de que o campo está se movendo na direção certa. Estou realmente animado para ver o que o futuro reserva para o xenotransplante. Poderia oferecer uma tábua de salvação para tantas pessoas necessitadas.
Fonte: Gizmodo